O novo trabalho de estúdio da girl group Fifth Harmony, denominado ‘7/27‘, remete a data em que as garotas foram unidas pela primeira vez como um grupo durante as gravações do X Factor estadunidense. Desde então elas lançaram um EP denominado ‘Better Togheter‘ e o primeiro álbum de estúdio ‘Reflection‘ que teve singles como: ‘Bo$$‘, ‘Sledgehammer‘ e o mais famoso, ‘Worth It‘.

Tomamos nosso tempo e ouvimos o novo trabalho (mais de uma vez), que já contem a música ‘Work From Home‘ em parceria com o rapper Ty Dolla $ign e ‘Write On Me‘ com vídeos promocionais, e tiramos uma conclusão, da qual pode não agradar a todos os amantes do grupo, mas é a mais sincera que você irá ler por aí.

A abertura do álbum ficou por conta de ‘That’s My Girl‘ que de início só gera saudades de ‘Top Down‘, a música não traz nada novo para o som das garotas, mas é gostosinha de ouvir quando se está de bem com a vida. Seguida pelo single e maior hit da carreira, ‘Work From Home‘ poderia facilmente abrir o álbum com mais pertinência. ‘The Life‘ e ‘Write On Me‘ são faixas com grande potencial, e também são umas das melhores dentre todo o trabalho (vamos esquecer aquele vídeo pavoroso de Write On Me quando ouvirmos a faixa, ok?).

O clima é mantido em ‘I Lied‘ que apesar de ser bem mediana, é suportável (se você gosta dos vocais de Camila Cabello). ‘All In My Head (Flex)‘ é a aposta como segundo single oficial do disco, e apesar de um ritmo mais calmo e puxado pro reggae, elas fizeram questão de enfiar mais um rapper em um de seus singles (afinal, não se mexe em time que está vencendo, e Worth It foi a porta para tudo isso), desta vez o escolhido foi o “aclamadoFetty Wap, dono do hit do último verão americano ‘Trap Queen‘.

Squeeze‘, ‘Gonna Get Better‘ e ‘Scared Of Happy‘ é o tipo de faixa que você pula sem nem pensar duas vezes, mas se você tem um pouco mais de paciência pode até tirar algum proveito de alguma destas fillers. ‘Not That Kinda Girl‘ pode ser considerada a coisa mais interessante produzida por elas (ao menos da versão Standart do álbum), a voz peculiar de Camila se encaixa muito bem ao refrão da música, e deveria ser utilizada mais vezes dessa forma. A faixa traz aquela vybe fresh e nova do pop britânico, diferente do resto do trabalho produzido pelas garotas e, de quebra ainda traz uma participação da rapper Missy Elliott.

A faixa ‘Dope‘ que é totalmente dispensável, pode servir como respiro entre todo o fôlego que você perdeu durante ‘Not That Kinda Girl‘, além de trazer os deliciosos vocais de Lauren no refrão. Já em ‘No Way‘ podemos encontrar, de longe, a melhor balada do disco, sincera, obscura e com uma divisão de vocais dignas do nome (Harmony), e fecha com chave de ouro a versão Standart do disco.

Apesar de não constar na versão mais simples do trabalho, a faixa ‘Big Bad Wolf‘ é definitivamente a melhor de todo o álbum, ela é tudo o que você espera de uma girl band transitando em sua fase mais sexy da carreira. É o tipo de faixa que tocaria facilmente em boates e todos saberiam a coreografia, o que provavelmente não acontecerá pois a faixa pode nunca chegar a ser um single. Já ‘1000 Hands‘… Digamos que o álbum não precisaria de uma versão Deluxe, ‘Big Bad Wolf‘ poderia substituir qualquer faixa descartável da versão Standart.