Muitos adultos vão dizer que parece que foi ontem que o álbum True Blue foi lançado, mas vamos lembrar a todos que o o terceiro disco de Madonna foi lançado há exatamente três décadas, em 30 de junho de 1986 (no mesmo ano que esse que vos escreve nasceu, mas não precisa espalhar. OK?). Porém, o mais impressionante não é a idade do álbum, mas sim, o fato de que ele ser um dos mais icônicos dos últimos trinta anos e possuir músicas que são lembradas até hoje.

Elogiado pela crítica, True Blue mostrou que Madonna não era uma apenas uma cantora pop de sucesso mundial (isso é pouco?), pois a rainha do pop também esteve presente efetivamente na concepção do álbum. Ela co-escreveu e co-produziu todas as faixas presentes no material. Foi aí que o momento em que mostrou que havia chegado para ficar e que todos deveriam respeitá-la não só por causa de seu sucesso, como também pela artista de talento que havia se mostrado.

Sucesso de vendas, o material atingiu o topo em vários países, como Estados Unidos, França, Reino Unido, Canadá, Austrália e Alemanha. Em vários países da Ásia, o país também foi bem recebido. No Brasil, Madonna recebeu disco de ouro por ter vendido mais de 100 mil cópias na época (hoje em dia, são contabilizadas mais de 1 milhão). Ninguém pode negar que o poder de Madonna atravessa gerações. O tempo passa e True Blue continua sendo um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.

Do álbum, foram extraídos cinco singles entre os anos de 1986 e 1987: Live To Tell, Papa Don’t Peach, True Blue, Open Your Heart e La Isla Bonita, respectivamente. Nesse período, o que não faltou foi polêmica. Além de mostrar sua sensualidade em alguns clipes e nos shows, a cantora também explorou temas polêmicos nas letras das canções. No segundo single, por exemplo, ela fala sobre gravidez na adolescência e aborto.

Em meio a tantos sucesso que a loira apresentou nos últimos trintas anos, quase todas músicas de trabalho dessa fase podem ser consideradas marcantes e são lembradas constantemente (exceto a faixa que dá nome ao CD, que foi eleita por críticos como a menos marcante e não digna de conceber o título ao disco). Quem nunca cantou Papa Don’t Peach ou La Isla Bonita, por exemplo? Por essas e outras, essa obra prima continua novinha em folha!