Coala Festival celebrou a sua primeira década consagrado como elemento fundamental da música brasileira

Evento com shows inesquecíveis reuniu mais de 40 mil pessoas entre os dias 6, 7 e 8 de setembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo
Créditos: Divulgação Coala Festival e B+Ca

O Coala Festival, nascido em 2014, tem como proposta reverenciar os grandes nomes da nossa música e abrir caminhos para a nova geração. Ao longo desses 10 anos de existência, o Coala se transformou em uma marca, o Coala Music, um ecossistema musical que atua em diversas frentes: festival, gravadora, núcleo de gerenciamento de carreira de artistas, agência criativa, canal de conteúdo digital e consultoria. Em 2024, o Coala Festival expandiu sua atuação com a primeira edição fora do Brasil, em Cascais, Portugal.

O Festival tem compromisso com a renovação da música brasileira, com a formação de novos headliners e com os artistas, que, pouco a pouco, vão construindo o futuro da cultura do país. Nos dias 6, 7 e 8 de setembro, o evento comemorou os seus 10 anos de existência no Memorial da América Latina, em São Paulo, e, ao longo dos três dias, materializou o seu propósito em formato de curadoria sagaz e sofisticada; de encontros de gerações; de experiência confortável para o público; e de shows memoráveis. Mais de 40 mil pessoas passaram pelo Coala Festival 2024 e puderam conferir uma programação robusta e diversa, com 22 shows e 30 DJ sets – divididos em três palcos. O público de outras regiões do Brasil também pode conferir as apresentações ao vivo pelo Disney+.

Alguns momentos deixaram uma marca especial na décima edição do Coala Festival. As bandas 5 a Seco O Terno, por exemplo, que se apresentaram na primeira edição do festival, em 2014, levaram o clima de encontros e despedidas para o evento, já que a primeira voltou a se reunir após um hiato de cinco anos, enquanto a segunda parte para um período de pausa indefinida. Lenine e Suzano, por sua vez, apresentaram na íntegra o repertório do celebrado álbum Olho de Peixe (1993). Lulu Santos se sentiu em casa e foi responsável por algumas surpresas, como a participação de Liniker e Tulipa Ruiz. Elas cantaram ao lado do mestre “Sábado à Noite” e “Apenas Mais Uma de Amor”, respectivamente. Lulu chegou a perguntar ao público o que poderiam fazer quando terminasse a apresentação e sugeriu um beirute no Frevo – um clássico da gastronomia paulistana.

Adriana Calcanhotto Arnaldo Antunes subiram ao palco juntos para um show inédito. A dupla cantou “Socorro”, que traz em sua letra: “tem tantos sentimentos, deve ter algum que sirva”. E não faltaram ondas de sentimentos no Coala Festival 2024. A jovem cantora recifense Joyce Alane, por exemplo, se mostrou grata por apresentar o seu álbum de estreia no festival; e Lenine seguiu a mesma linha, afirmando: “preciso agradecer ao Coala por celebrar a música brasileira tão ampla e por permitir que a gente se divirta”. Timbalada e Afrocidade e Planet Hemp não poderiam ter evidenciado de melhor maneira como a música do país é capaz de ativar a energia no DNA de cada brasileiro (independente do gênero musical). Os grupos transformaram o evento em uma explosão de dança, coro, diversão e potência.

A edição de 10 anos do Coala Festival foi histórica. Em meio a um cenário que afetou tantos outros festivais, essa foi uma vitória que vai além da celebração e prova que o Coala não é apenas mais um festival de música brasileira. Apresentamos uma nova versão com três palcos, foram 3 dias de programação, tudo transmitido ao vivo pelo Disney+, e a entrega foi impecável do início ao fim”, afirma Gabriel Andrade, curador e sócio fundador do evento. “Em termos de público, conseguimos crescer em relação ao ano anterior e tivemos ingressos esgotados no domingo, mostrando o quanto as pessoas acreditam na nossa essência. Seguimos firmes e fortes, e que venha 2025“, completa.

palco TIM foi uma novidade desta edição e levou apresentações intimistas para o Auditório Simón Bolívar: 14 Bis com Flávio Venturini e Beto Guedes (na sexta); e Orkestra Rumpilezz com participação de Luedji Luna (no domingo). Outro ponto forte foi o Club Coala, palco que faz a música brasileira transcender e que deixou a pista quente ao longo da programação.

O trabalho do festival, contudo, não termina quando os portões se fecham. Por meio do Coala Music, empresa que abraça outras frentes de atuação no mercado, como o agenciamento de artistas e a realização de turnês, a marca Coala fica viva 365 dias por ano para fortalecer a cena, abrindo caminhos para a nova geração, enquanto honra aqueles que deram à música brasileira o seu contorno.

Créditos: Divulgação Coala Festival e B+Ca
Créditos: Divulgação Coala Festival e B+Ca
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